Estudo revela como cérebro compacta e arquiva imagens
No futuro, computadores poderão usar mesmo mecanismo de armazenamento
Por: Nana Queiroz
Se cada conexão entre neurônios fosse um byte, o nosso cérebro seria um computador de, pelo menos, um milhão de gigabytes.
Como um computador, o cérebro tem uma memória limitada. Por essa razão, não pode armazenar em detalhe tudo o que visualizamos durante a vida e deve se ater ao que for extremamente indispensável. Um estudo publicado nesta semana na revista eletrônica Current Biology decifra como o cérebro contorna esse problema, “comprimindo” as imagens antes de guardá-las.
Enquanto crescemos, a figura de cada objeto que vemos se acumula como uma nova informação. O conjunto de todas essas imagens ganha sentido em nosso cérebro e torna possível identificar, por exemplo, que aquele objeto retangular com botões é um controle remoto e serve para controlar a televisão. Cada objeto à nossa volta significa um vasto conjunto de informações: cores, formas, tamanhos. Como o cérebro é capaz de armazenar a enxurrada de imagens percebidas durante a vida toda? Conforme a pesquisa, o que torna isso possível é uma área do cérebro chamada V4, que funciona à maneira de um programa compactador de imagens.
O hardware humano - O hardware cerebral é composto por 1011 neurônios (o dígito 1 seguido de 11 zeros) que estabelecem entre si conexões da ordem de 1015 (o dígito 1 seguido de 15 zeros). É a força dessas conexões que estabelece nossa memória. Se cada conexão fosse um byte, o nosso cérebro seria um computador de, pelo menos, um milhão de gigabytes. “O cérebro é um sistema de processamento de informações. Ele pega estímulos sensoriais (como a visão) e transforma em conhecimento. Esse conhecimento é armazenado na memória e usado para tomar decisões”, disse a VEJA o autor do estudo Ed Connor, pesquisador da Universidade Johns Hopkins.
De todas as áreas que fazem parte desse complexo sistema, descobriram os cientistas, a função da V4 é compactar as imagens em informações capazes de serem armazenadas por outras regiões cerebrais. Para entender como esse processo funciona, a equipe da Universidade Johns Hopkins criou um modelo computacional que imita as células do V4. “Este estudo mostrou que essa área comprime a informação visual focando em aspectos raros dos objetos, que são mais informativos como, por exemplo, as curvas mais acentuadas que eles possam ter”, diz Connor.
Segundo o pesquisador, esse é um passo importante para compreendermos o processo de armazenamento visual. “Se conseguíssemos explicar como ele é tão bom no que faz poderíamos reproduzir o mecanismo. Algumas pessoas têm tentado fazer a mesma coisa com computadores por décadas, com sucesso limitado. Mas alguns cientistas da computação estão agora tentando criar sistemas de visão computacional usando como modelo o nosso sistema cerebral”.
Bem, espero poder alcançar a era em que olharemos para o computador e ele dirá: "Nossa, como você está tão bela"; mesmo que estejamos "horríveis". Realizaria o sonho de ter um chip em minha cpu cerebral, onde diria exatamente o que fazer em momentos que só dependem de um raciocínio lógico, rápido e sem fronteiras.
7 comentários:
Muito interessante a Pesquisa Josivãnia.
Adorei!
JOSI, JA OUVI UM DIA EM ALGUM LUGAR, QUE ALBERT EISNTEN NAO DECORAVA OS NUMEROS DE SEUS DOCUMENTOS, PORQUE ALEGAVA QUE O CÉREBRO PODERIA ARMAZENAR COISAS MAIS IMPORTANTES. SERÁ QUE ELE JÁ CONHECIA ESSA TEORIA???
BJS. LUCIA CHAGAS.
Lúcia,
Einsten, de acordo com sua biografia, não dava valor a coisas que não tinha significado; entre eles ele citava os números. Afirmava que determinado número só tinha significado para ele se soubesse algo que o relacionasse. Exemplo: Idade dos filhos(raramente lembrava, mas tinha como significado em seus póstulos),Ano de conclusão de um determinado curso concluído e não o números em si; entre outros.
Quanto a teoria, ela é recente mas acredito que
se ele estivesse vivo, declararia sua inquietação, embora eu acredite que o mesmo tinha uma intuição incomparável.Quem sabe não a teve, antes a época?
interessante josi, é uma confirmaçao que temos arquivos latentes de nossas vidas, que é impossivel serem lidos no mundo fisíco? é preciso entender a reencarnaçao, para compreendermos melhor este estudo, é neste ponto de vista que entendo.
Olá, Elza!
Que existe a latência de arquivos é de fato verídico. Mas, se tratando de estudos científicos onde pesquisadores afirma o potencial visual humano, podemos com certeza ampliar a discussão para outros fins; tendo em vista que estamos atrelados de dois conhecimentos. Logo, a lógica é aferimos a pesquisa nos dois âmbitos discussivos. Até porque não fujimos a regra, tão pouco excessões no que condiz a ciência e a religião, pois a que fazemos parte não só entrelaça os dois eixos citados, como também complementa com a filosofia, dando-nos o discernimento que posição focar. Portanto,temos a certeza de uma coisa, nosso cerebro não é limitado de forma alguma. Uns dizem: "Estou velho", "cansado", "a idade está chegando", "não produzo como antes". A esse problema não podemos afirmar "cansaço cerebral" e sim a preguiça de produzir. Não existe idade certa para quem quer usar o potencial. O alimento do cérebro é o mais barato e gostoso que existe: estímulos!!
Josi, eu nem sabia dessa informação, quer dizer que o computador é como um cérebro só que eletrônicoo!! parabéns professora seu blog está ótimoo!!!!!!!!
Yaucha
Yaucha!!
Minha linda aluna, saudades!!
Já pensou você chegar na frente de um computador super chateada, exausta e ele falar:
-Yaucha!! Que houve com você?
Você tão linda, chateada?
-Levante, sacode a poeira e dá a volta por cima garota!! srsrsr
Pois é, não demora muito e chegaremos lá..........
Beijos!!
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