Durante dois (2)
anos no Mestrado Acadêmico, sob orientação da Professora Dra. Ana Beatriz
realizamos um profundo estudo sobre os ESTILOS
DE APRENDIZAGEM NO VIRTUAL: AS PREFERÊNCIAS DO DISCENTE DO ENSINO SUPERIOR A
DISTÂNCIA
e, como a teoria perpassa todo um histórico para o processo do sujeito aprendiz,
destacarei alguns pontos importantes que nos inquietaram para intensificarmos a
realização da pesquisa.
O
referencial teórico sobre os estilos de aprendizagem, inicialmente, foi
embasado no trabalho desenvolvido pelos pesquisadores espanhóis Catalina Alonso
e Domingos Gallego em parceria com Honey que diferenciaram os estilos de
aprendizagem conforme contextos e áreas específicas, assim sendo reconhecidos
como protagonistas dos estilos de aprendizagem no meio educacional;
considerando que a reestruturação do questionário para identificar os estilos
de aprendizagem existentes foi direcionada para o campo das questões sociais relacionadas
à educação.
De
acordo com os autores o uso do questionário (CHAEA- Cuestionario Honey
Alonso de Estilos de Aprendizaje/Espanhol) CHAEA- Questionário Honey-Alonso de Estilos de
Aprendizagem/Português) direciona a compreensão na
forma de aprender dos indivíduos; pois os resultados adquiridos a partir das
pesquisas universitárias realizadas na Espanha em 1994 por Alonso e Gallego, indicam que os
resultados apresentaram um ponto em comum: a indicação de que cada indivíduo
tem um ritmo próprio e uma forma diferente de aprender.
O que nos levou a
compreender que os indivíduos possuem ou apresentam particularidades
diferenciadas, portanto, não podem ou não devem aprender de forma homogênea, assim
como, também percebemos que a teoria perpassa diversas áreas atingindo
processos de aprendizagem formal, não formal e informal.
Para a realização da pesquisa consideramos que a partir da
identificação dos estilos de aprendizagem é possível a percepção de que os
aprendizes adquirem formas diferenciadas de aprender, compreender, organizar e
internalizar processos contínuos diversos na aquisição da aprendizagem e que
esse processo repercute nas ações dos sujeitos tanto no presencial como no
virtual.
Assim como compreendemos que pode ocorrer uma
transferência na forma de aprender do sujeito em sua ação contínua no uso de
possibilidades presenciais assim como para o espaço de uso virtual, seja em uma
plataforma específica como se deu nossas análises ou em um espaço virtual no
qual acontecem diversas interferências e colaborações. É possível também que em
alguns casos, essa característica ou forma de aprender, seja ou não
intensificada e/ou mantida para mais ou para menos no uso do espaço virtual
como constatado em nossas análises.
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