sábado, 19 de fevereiro de 2011

NEUROCIÊNCIA

Estudo revela como cérebro compacta e arquiva imagens
No futuro, computadores poderão usar mesmo mecanismo de armazenamento
Por: Nana Queiroz
Se cada conexão entre neurônios fosse um byte, o nosso cérebro seria um computador de, pelo menos, um milhão de gigabytes.
Como um computador, o cérebro tem uma memória limitada. Por essa razão, não pode armazenar em detalhe tudo o que visualizamos durante a vida e deve se ater ao que for extremamente indispensável. Um estudo publicado nesta semana na revista eletrônica Current Biology decifra como o cérebro contorna esse problema, “comprimindo” as imagens antes de guardá-las.
Enquanto crescemos, a figura de cada objeto que vemos se acumula como uma nova informação. O conjunto de todas essas imagens ganha sentido em nosso cérebro e torna possível identificar, por exemplo, que aquele objeto retangular com botões é um controle remoto e serve para controlar a televisão. Cada objeto à nossa volta significa um vasto conjunto de informações: cores, formas, tamanhos. Como o cérebro é capaz de armazenar a enxurrada de imagens percebidas durante a vida toda? Conforme a pesquisa, o que torna isso possível é uma área do cérebro chamada V4, que funciona à maneira de um programa compactador de imagens. 
O hardware humano - O hardware cerebral é composto por 1011 neurônios (o dígito 1 seguido de 11 zeros) que estabelecem entre si conexões da ordem de 1015 (o dígito 1 seguido de 15 zeros). É a força dessas conexões que estabelece nossa memória. Se cada conexão fosse um byte, o nosso cérebro seria um computador de, pelo menos, um milhão de gigabytes. “O cérebro é um sistema de processamento de informações. Ele pega estímulos sensoriais (como a visão) e transforma em conhecimento. Esse conhecimento é armazenado na memória e usado para tomar decisões”, disse a VEJA o autor do estudo Ed Connor, pesquisador da Universidade Johns Hopkins. 
De todas as áreas que fazem parte desse complexo sistema, descobriram os cientistas, a função da V4 é compactar as imagens em informações capazes de serem armazenadas por outras regiões cerebrais. Para entender como esse processo funciona, a equipe da Universidade Johns Hopkins criou um modelo computacional que imita as células do V4. “Este estudo mostrou que essa área comprime a informação visual focando em aspectos raros dos objetos, que são mais informativos como, por exemplo, as curvas mais acentuadas que eles possam ter”, diz Connor. 
Segundo o pesquisador, esse é um passo importante para compreendermos o processo de armazenamento visual. “Se conseguíssemos explicar como ele é tão bom no que faz poderíamos reproduzir o mecanismo. Algumas pessoas têm tentado fazer a mesma coisa com computadores por décadas, com sucesso limitado. Mas alguns cientistas da computação estão agora tentando criar sistemas de visão computacional usando como modelo o nosso sistema cerebral”.

Bem, espero poder alcançar a era em que olharemos para o computador e ele dirá: "Nossa, como você está tão bela"; mesmo que estejamos "horríveis". Realizaria o sonho de ter um chip em minha cpu cerebral, onde diria exatamente o que fazer em momentos que só dependem de um raciocínio lógico, rápido e sem fronteiras.

7 comentários:

MARIA CLÁUDIA MARTINS disse...

Muito interessante a Pesquisa Josivãnia.

Adorei!

lucia chagas disse...

JOSI, JA OUVI UM DIA EM ALGUM LUGAR, QUE ALBERT EISNTEN NAO DECORAVA OS NUMEROS DE SEUS DOCUMENTOS, PORQUE ALEGAVA QUE O CÉREBRO PODERIA ARMAZENAR COISAS MAIS IMPORTANTES. SERÁ QUE ELE JÁ CONHECIA ESSA TEORIA???
BJS. LUCIA CHAGAS.

Josivania Freitas disse...

Lúcia,

Einsten, de acordo com sua biografia, não dava valor a coisas que não tinha significado; entre eles ele citava os números. Afirmava que determinado número só tinha significado para ele se soubesse algo que o relacionasse. Exemplo: Idade dos filhos(raramente lembrava, mas tinha como significado em seus póstulos),Ano de conclusão de um determinado curso concluído e não o números em si; entre outros.
Quanto a teoria, ela é recente mas acredito que
se ele estivesse vivo, declararia sua inquietação, embora eu acredite que o mesmo tinha uma intuição incomparável.Quem sabe não a teve, antes a época?

elzinha disse...

interessante josi, é uma confirmaçao que temos arquivos latentes de nossas vidas, que é impossivel serem lidos no mundo fisíco? é preciso entender a reencarnaçao, para compreendermos melhor este estudo, é neste ponto de vista que entendo.

Josivania Freitas disse...

Olá, Elza!

Que existe a latência de arquivos é de fato verídico. Mas, se tratando de estudos científicos onde pesquisadores afirma o potencial visual humano, podemos com certeza ampliar a discussão para outros fins; tendo em vista que estamos atrelados de dois conhecimentos. Logo, a lógica é aferimos a pesquisa nos dois âmbitos discussivos. Até porque não fujimos a regra, tão pouco excessões no que condiz a ciência e a religião, pois a que fazemos parte não só entrelaça os dois eixos citados, como também complementa com a filosofia, dando-nos o discernimento que posição focar. Portanto,temos a certeza de uma coisa, nosso cerebro não é limitado de forma alguma. Uns dizem: "Estou velho", "cansado", "a idade está chegando", "não produzo como antes". A esse problema não podemos afirmar "cansaço cerebral" e sim a preguiça de produzir. Não existe idade certa para quem quer usar o potencial. O alimento do cérebro é o mais barato e gostoso que existe: estímulos!!

Anônimo disse...

Josi, eu nem sabia dessa informação, quer dizer que o computador é como um cérebro só que eletrônicoo!! parabéns professora seu blog está ótimoo!!!!!!!!
Yaucha

Josivania Freitas disse...

Yaucha!!

Minha linda aluna, saudades!!

Já pensou você chegar na frente de um computador super chateada, exausta e ele falar:
-Yaucha!! Que houve com você?
Você tão linda, chateada?
-Levante, sacode a poeira e dá a volta por cima garota!! srsrsr

Pois é, não demora muito e chegaremos lá..........

Beijos!!