Lendo as Crônicas de Mario Prata(1997), visando planejar as aulas atividades da semana, me deparei com este trecho de uma crônica, que é impossível não lembrar de mim. O autor não me conhece, mas escreveu muito de minha história. Com exceção da reação do sujeito no último parágrafo,em que é relatado o quanto sofreu, ao contrário dela eu rir que chorei de minha inocente compreensão e, até contava as amigas mais próximas. Tanto é que eu jurava que tinha sido uma quebra de sigilo de Irani Elias, com apoio total de Adelson; que sempre riram dos meus micos.
A crônica é contada da seguinte forma:

TUMITINHA- todo mundo conhece a música "Ciranda, Cirandinha". Uma amiga minha me confessou que, durante anos e anos, entendia um verso completamente diferente. Quando a letra fala "O AMOR QUE TU ME TINHAS ERA POUCO E SE ACABOU", ela achava que era "O AMOR DE TUMITINHA ERA POUCO E SE ACABOU".Tumitinha era um menino, coitado. Ficava com dó do Tumitinha toda vez que cantava a música, porque o amor dele tinha se acabado. E mais, achava que o Tumitinha era japonesinho. Devia se chamar, na verdade, Tumita. Quando ela descobriu que Tumitinha não existia, sofreu muito. "
Não tem como não lembrar, Ayanna teve meu mesmo registro da infância; chegou a desenhar o TUMITINHA com o AMOR que perdeu [kkkkkkkkkkkkkk]